O corpo é a terra que nos sustenta.
Uatu é como os Krenak chamam o Rio Doce. Significa o grande pai, grande rio.
Ererré é uma saudação utilizada pela tribo, que significa algo como “VIVA!” em português.
Tragédias naturais reverberam em indivíduos e famílias ao longo de gerações. Na saúde, nas finanças, no modo de vida, na cultura. Disposta a dar uma resposta efetiva na criação de soluções para uma das tragédias socioambientais da história do Brasil, o rompimento das barragens que contaminaram o Rio Doce, na região de Mariana (MG), o Instituto Welight, a Osklen e o Instituto-E, uniram-se para a campanha de crowdfunding ‘UATU ERERRÉ’. O objetivo é recuperação dos recursos naturais da Terra Indígena Krenak e da cultura deste povo afetado absolutamente pela tragédia de Mariana, em novembro de 2015.
A ideia da campanha surgiu durante uma viagem da equipe do Instituto Welight à aldeia Krenak. “Percebemos naquele momento que algo precisava ser feito imediatamente. Um ano após a tragédia do Rio Doce e muito pouco havia sido feito. Não podemos mais esperar. O rio é nosso, a floresta é nossa e precisamos agir para mudar essa realidade”, afirma Ian Lazoski, presidente do Instituto Welight.
Não há valor mínimo para doação. Cada colaborador da iniciativa terá seu nome na área de agradecimentos do site do Instituto Welight. Cada R$180,00 dão direito a uma camiseta exclusiva assinada pela Osklen. Confeccionada em algodão natural e estampada com o mapa dos rios do Brasil, a camiseta é um presente exclusivo para quem participar da campanha e não estará à venda nas lojas – somente no site www.juntospeloriodoce.org -“Quando estive na região de Mariana visitando as regiões afetadas pelo acidente, a percepção de desolação das comunidades de seu entorno, foi uma experiência marcante. Onde a falta de perspectiva de uma fonte de renda ou até de subsistência me tocou de uma forma além da própria destruição ambiental. Sim, há uma urgência em colaborar, antes de mais nada, com as pessoas que ali vivem.”, afirma Oskar Metsavaht, fundador da Osklen, e presidente do Instituto-E.
Embaixadora da campanha, a atriz Dira Paes declara: “Desde o represamento desta lama tóxica até o acontecimento da tragédia, há um caminho que passa por todos nós e, por isso, eu também me sinto responsável pelas consequências que este desastre trouxe. O projeto Uatu Ererré é um projeto de amor. De amor profundo pelo Brasil e por sua cultura. Os índios são os grandes preservadores da natureza, são eles que mantém a nossa floresta, que avisam sobre o desmatamento. O mínimo que nós podemos fazer através do projeto Uatu Ererré e restaurar um ambiente de preservação na aldeia Krenak, além de apoiar seres humanos que estão sem água limpa para beber. Os Krenak com certeza já deram muito mais para nós.”
Assista o video: https://youtu.be/mkkOLCz49BI
Dividido em oito fases, o projeto tem custo total de R$ 433 mil. Sempre que o valor necessário para execução de uma das etapas propostas no projeto é captado, a ação é iniciada imediatamente, mesmo que a campanha ainda não tenha chegado ao fim, de modo a dar maior celeridade ao projeto. O orçamento é aberto e os doadores e o público pode acompanhar o andamento do projeto, etapa por etapa.
Como serão aplicados os recursos:
Estudo para avaliação ambiental e relatório técnico – R$ 25.000,00
Projeto de Educação Ambiental – R$ 25.000,00
Cercamento das nascentes – R$ 15.000,00
Enriquecimento de áreas já cercadas – R$ 120.000,00
Criação de agrofloresta – R$83.000,00
Perfuração de poço com malha hídrica e conjunto de bombeamento – R$ 65.000,00
Construção de grande açude (incluindo estudo topográfico e sondagem) – R$100.000,00.
TOTAL: R$433.000,00
Sobre os Krenak: Os Índios Krenak são uma das populações ribeirinhas mais afetadas pela tragédia do Rio Doce. Hoje, estão sem água para beber, impossibilitados de nadar, ensinar as crianças a nadar, pescar e realizar os rituais a beira das águas. É possível mudar o curso desta história, reflorestando as nascentes, plantando 75 mil árvores, construindo um poço e um grande açude.
Sobre a Osklen: Desde sua criação, em 1989, a marca sempre apostou em projetos socioambientais, no fomento e desenvolvimento de novas práticas, tanto no design inovador quanto com coleções de cunho informativo e de conscientização, de roupas e acessórios que busquem o desenvolvimento sustentável. Para produzir peças com o menor impacto ambiental e social possível, a Osklen utiliza materiais como o algodão orgânico (e-cotton) ou substitui o poliéster virgem por fios obtidos pelas reciclagens de garrafas pet, que são recolhidas junto às comunidades carentes através de projetos sustentáveis. A Marca ainda idealizou e desenvolveu novos materiais em várias regiões do Brasil, como o uso de pele de Pirarucu em acessórios, melhorando a renda das populações ribeirinhas da floresta amazônica, a seda orgânica e artesanal em comunidades de baixa renda no interior do Paraná, entre outros. A Osklen é considerada uma das pioneiras no mundo no conceito de Desenvolvimento Sustentável na Moda, sendo reconhecida pelo Ethical Fashion Institute da ONU.
Sobre o Instituto-E: O instituto é uma OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – que acredita que compartilhar informações é o primeiro passo para promover o desenvolvimento humano sustentável. O Instituto-E visa cumprir sua missão por meio da criação e gestão de uma rede que potencialize sinergias entre diferentes iniciativas e agentes da sociedade. O Instituto surgiu a partir do e-brigade, um movimento de ativismo ambiental que transforma conceitos em atitudes. Sua atuação se concentra nas áreas que compõem o ideário dos seis “e”s: earth, environment, energy, education, empowerment e economics.
Sobre o Instituto Welight – O Instituto Welight (www.instituto.welight.co) foi criado em janeiro de 2016, numa iniciativa para dar vazão ao espírito ativista dos co-fundadores startup social Welight (www.welight.co). Em menos de um ano o Instituto já contabiliza importantes ações como:
– com o apoio de artistas da música brasileira, foram levados mais de 100 mil litros de água para Governador Valadares, logo após a tragédia de Mariana;
– construção de poço de água potável numa comunidade de 150 famílias em Inhapi-Alagoas, que há décadas sofre com a seca;
– construção do sistema de distribuição de água água potável para duas aldeias indígenas Huni Kuin, localizadas no Acre, onde a falta de acesso à água já vitimou adultos e crianças.
Outros parceiros da campanha: Circo Voador, PayPal, Hamilton de Hollanda e o Baile do Almeidinha.
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